22°

Festival
Arte Serrinha

08 a 28 de julho de 2024
Bragança Paulista | SP

O Festival Arte Serrinha é, há mais de 20 anos, um espaço de livre criação e difusão da arte, de encontros, experimentação de linguagens e nascedouro de ideias sobre temas relevantes para a sociedade.

Em 2024 a 22a. edição traz o tema Atlânticos com parceiros como o Museu da Língua Portuguesa, o Festival Encontros de Alvito (Portugal), a Bienal de Coimbra e a Jahmek Contemporary Art Gallery (Luanda), recebendo atividades e artistas que representam a contribuição dos países lusófonos atlânticos para o mundo contemporâneo.

Programação

08 a 13 de julho 

Vagas : 20 | Mais informações e inscrições aqui

O Teatro Liminal é um processo criativo e ritualístico único, desenvolvido e facilitado por K Sea Ya junto com colaboradores do Coletivo Artcura. Este evento imersivo convida os participantes a embarcar em uma jornada de autoconhecimento e transformação coletiva, acessando o conhecimento interior e do corpo social e ambiental. Através das práticas de “sentir”, “presenciar” e “coevoluir”, os participantes serão capacitados a reconhecer e transformar narrativas, promovendo a transição para novos papéis dentro de uma ecologia profunda do “interser”.

Venha vivenciar um espaço integral entre o tempo real e o tempo mítico, dedicado à observação de estados profundos de ser. Experimente zonas limiares de tensão e estagnação, onde é possível nomear estruturas paralisantes e buscar espaços de fluxo natural para emergências de transformação. Participe desta jornada transformadora e conecte-se com o campo do propósito através da criatividade, afirmando seu papel como agente da transição.

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Valor da oficina:

R$ 500 inteira 

R$250 meia  

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Facilitadores do Coletivo Artcura:

K Sea Ya (Kecia Felix Donnelly) é mineira de Belo Horizonte e reside desde 2015 em São Francisco, California. Artista multimídia, educadora, cantora e compositora, é também autora e facilitadora da Incubadora Artcura, tendo certificação pela U School for Transformation MIT (Massachusetts University of Technology) U-Lab 1x e 2x. No campo criativo, desenvolve composições para o álbum autoral “Cantos para transições”, com produção e arranjos de Caíto Marcondes; é facilitadora do Teatro Liminal e de círculos de canto e cura que incluem voz e escuta profunda; além de participar de práticas criativas e de performance na Califórnia com o grupo seminal Performance Lab, criado originalmente por Anna Halprin.

Instagram: @K_sea_ya e @artcura_lab/  | LinkTree: https://linktr.ee/KSeaYa | Site: https://pt.artcura.art/artist

 

Felipe Barros (FEBA) é afroindígena, bioartivista, empreendedor e educador. Formado em Paisagismo pelo Senac Lapa Tito e Designer Floral pela Floradesign, atua com obras vivas que integram arte, natureza, tecnologia e transformação social. Atualmente, a partir de uma ótica (global-local), atua pelo seu bairro com a obra regenerativa “Jardins do novo mundo”, interagindo com a comunidade e promovendo a regeneração integral do meio ambiente social com ações artísticas e ambientais. 

Instagram: @felipebarrosarruda/

 

Caíto Marcondes é percussionista, compositor, diretor e produtor musical. Seu primeiro disco solo, “Porta do templo”, foi considerado um dos 150 melhores lançamentos de 1998 na Europa pelo World Music Charts Europe. Participou de concertos e festivais nacionais e internacionais em diferentes formações, incluindo orquestras sinfônicas, desenvolvendo seu corpo de trabalho unindo a música erudita e a popular.

Instagram: @caitomarcondes | Linktree: https://linktr.ee/caitomarcondes | Press:https://cultura.uol.com.br/radio/programas/mundo-pulsante/2022/12/04/13_o-futuro-da-musica.html

11 a 14 de julho 

Vagas : 15 | Mais informações e inscrições aqui

A oficina tem como objetivo estabelecer um diálogo entre a aquarela e o desenho a partir de exercícios introduzidos a cada aula. A proposta é abrir um espaço dinâmico e vivo para a discussão da produção individual ao abordar questões como estrutura e experimentação.

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Valor da oficina:

R$ 400 inteira 

R$ 200 meia  

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Dudi Maia Rosa nasceu na cidade de São Paulo em 1946. Teve sua formação inicial ligada ao artista Wesley Duke Lee e ao contexto da Escola Brasil na década de 1970, experiência que inicia sua intensa atividade didática como professor de desenho, pintura, aquarela e monotipia na própria Escola Brasil e, nas décadas seguintes, em instituições como Sesc, MAM SP e Instituto Tomie Ohtake. Mantém atualmente contínua participação em debates, palestras e oficinas variadas. Possui obras em diversas coleções, como as da Pinacoteca do Estado de São Paulo, Coleção Arte Contemporânea no Acervo Municipal-CCSP, MASP, MAM Rio, MAM SP, MAC USP, MARGS, MACRS, Coleção Itaú, Coleção Metrópolis, Instituto Figueiredo Ferraz (Ribeirão Preto, SP), Stedelijk Museum (Amsterdã) e Pinault Collection (Paris). Em 2006, foi lançado o livro intitulado “Dudi Maia Rosa e as mortes da pintura”, de autoria de Oswaldo Corrêa da Costa, e editado pela Metalivros em inglês e português 

12 a 13 de julho 

Vagas : 15 | Mais informações e inscrições aqui

Inspirados pela culinária dos países atlânticos representados no 22ª Festival Arte Serrinha, o Instituto Capim Santo e o chef Isaías Santos irão montar pratos com esta temática, porém puxados para a brasilidade.

O Instituto Capim Santo, criado pela chef Morena Leite, nasceu para aplicar os conceitos de gastronomia consciente e inclusão social com foco na redução das desigualdades sociais e da pobreza através de projetos educativos formativos para crianças, jovens e adultos, que, através da gastronomia, são conectados com experiências e saberes que vão promover trocas enriquecedoras e geração de renda nas suas vidas.

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Valor da oficina:

R$ 400 inteira 

R$ 200 meia  

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Isaías Santos é baiano de Itacaré, tem 27 anos e é filho de lavrador e pescadores. Cresceu trabalhando com a terra e aprendendo a arte da pesca. Em 2016, foi em busca de uma oportunidade e parou na cozinha de um hotel, onde começou lavando pratos. Em 2017, conheceu o Instituto Capim Santo, foi aluno, assistente da chef e trabalhou em um dos melhores hotéis de Itacaré. Atualmente, vive em São Paulo, onde é Conector (professor) do Cozinha do Amanhã, curso de gastronomia social e sustentável do Instituto. Em 2023, foi para a Nicarágua levar a gastronomia brasileira para a embaixada e a universidade local. Junto à chef Morena Leite, esteve em Brasília preparando o jantar para presidentes da América do Sul.

24 a 27 de julho 

Vagas : 15 | Mais informações e inscrições aqui

Esta oficina é uma vivência de trocas, conversas e práticas musicais com os artistas Jaques Morelenbaum (RJ-Brasil), Paulo Flores (Angola), Manecas Costa (Guiné Bissau) e Franci Óliver (PA-Brasil), músicos que estarão participando das residências do Festival Atlânticos e ensaiando para o show de encerramento do festival dia 28 de julho no SESC Pinheiros em São Paulo.

Cada dia será comandado por um dos artistas, que na parte da manhã compartilhará suas experiências com os participantes, propondo também trocas práticas. 

Na parte da tarde, os participantes poderão acompanhar os processos de criação e ensaios.

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Valor da oficina:

R$ 400 inteira 

R$ 200 meia  

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Franci Óliver é Paraense, professora e instrumentista. Iniciou sua prática musical aos doze anos de idade, na Banda Racional Universo em Desencanto (BRUD). Cursou percussão na escola de Música da Universidade Federal do Pará (EMUFPA), tornando-se Técnica em Percussão e técnica em instrumentista de banda sinfônica. Graduou-se em música pela Universidade do Estado do Pará (UEPA), onde iniciou sua pesquisa que tem como objeto a percussão em manifestações regionais do Norte do Brasil, estudo esse que é base das suas oficinas acerca dos ritmos nortistas. Atua profissionalmente no cenário musical há mais de onze anos, como arranjadora, professora e instrumentista, dividindo o palco com vários artistas, tais como; Fafá de Belém, Dona Onete, Carlinhos Brown, BaianaSystem, Olodum, Marcelo Jeneci, entre outros. Atualmente é percussionista na Banda Silibrina, além de ser mestra de caixa do Bloco Pagu.

Jaques Morelenbaum é natural do Rio de Janeiro, o violoncelista, arranjador, maestro, produtor e compositor Jaques Morelenbaum, iniciou sua relação com a arte

ainda criança, e em sua trajetória artística se tornou uma das referências da música contemporânea dentro e fora do país. Atuou ao lado do maestro Tom Jobim durante dez anos, tocando em espetáculos e gravações que renderam prêmios de extrema relevância. 

No campo das gravações, Morelenbaum empregou seu instrumento para abrilhantar os álbuns de uma constelação de astros da música popular brasileira, que

inclui Gilberto Gil, Gal Costa, Ivan Lins, Barão Vermelho e Skank. Morelenbaum escreveu, ainda, arranjos para discos de Marisa Monte, Beto Guedes, Carlinhos Brown, Titãs, do grupo português Madredeus, da cantora portuguesa Dulce Pontes, do compositor norte-americano David Byrne e das cabo-verdianas Cesária Évora e Mayra Andrade. 

Manecas Costa, é um brilhante compositor e virtuoso guitarrista da Guiné-Bissau que é considerado uma das mais belas vozes de origem africana da atualidade. A sua música carrega as vibrações quentes e a sensualidade do “gumbe”, música crioula nascida em Bissau. 

 

Paulo Flores é compositor, intérprete e constrói há quase quarenta anos uma obra notável, onde a poesia e as melodias sustentam uma narrativa que faz de forma única um retrato da alma angolana. O artista, que é embaixador da Boa Vontade das Nações Unidas em Angola, fez parte do movimento da Kizomba no final da década de 80 e inscreve o seu trabalho numa linguagem baseada na procura e na valorização do patrimônio musical angolano, com espaço para a influência de outros gêneros musicais. Há muitos anos tem se aproximado da música brasileira, com parcerias de produtores brasileiros com os quais gravou alguns dos seus discos. 

25 a 27 julho

Mais informações e inscrições aqui

Os papangus representam uma antiga tradição cultural do Nordeste brasileiro, em que as pessoas saem mascaradas e vestindo fantasias elaboradas e confeccionadas por elas mesmas a partir de materiais e descartes disponíveis em seu entorno.

Esta oficina propõe a criação e registro do “Ser Papangu” de cada participante, que serão ferramentas investigativas de seus próprios universos pessoais criativos – a partir da combinação de técnicas de performance, criação de imagens e linguagem de moda para a construção e customização de looks e máscaras.

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Valor da oficina:

R$400 inteira 

R$200 meia

Dudu Bertholini há mais de 20 anos segue ampliando suas frentes de atuação graças à pluralidade de seus múltiplos projetos. Seu legado nasce do impacto causado pela Neon, passa por sua atuação nas maiores publicações de moda do Brasil e alcança cada vez mais pessoas graças à sua presença frequente na TV brasileira. Seja atuando como diretor criativo, posicionando marcas renomadas no mercado, apresentando programas na televisão ou criando uma assinatura colorida e poderosa como stylist, Dudu está sempre focado em construir pontes por meio do seu papel como comunicador e voz relevante da comunidade LGBTQIA+. Mistura informação e olhar crítico, produzindo um conteúdo leve e acolhedor. Trabalha para maximizar uma identidade plural, descolonizada e brasileira em campanhas publicitárias, editoriais de moda, desfiles, exposições de arte e artesanato, palestras, workshops e no conteúdo criado para TV e para as redes sociais. Além disso, atua como consultor na concepção de produtos licenciados: roupas, acessórios, bolsas, mochilas e até materiais de papelaria que revelam o estilo exuberante e as estampas exclusivas que fizeram de Dudu Bertholini um ícone da moda nacional.

Gama Higai é artista visual queer não binário de São Paulo, que atua de forma independente desde 2018. Suas performances exploram o corpo em diferentes espaços, com inspirações na contracultura, nos anos 1980, nos desejos e no neoburlesco. Gama é conhecida por suas diferentes máscaras e por suas performances únicas de dança dentro de balões de látex.

Nicolas Gondim é fotógrafo, e vive e trabalha em Fortaleza. Atravessa diferentes camadas das artes visuais, transitando com desenvoltura entre a fotografia e a moda, sendo esta última a indústria cultural na qual ele se exercita profissionalmente há cerca de 30 anos. Em uma viagem de Fortaleza à Praia de Peroba, em Itapuí, CE, viu seres mascarados à beira da estrada, os papangus, e parou para registrá-los. O artista “nordestiniza” a estética europeia dos retratos simples em que pessoas do cotidiano assumem o lugar dos modelos tradicionais. Ao quebrar as regras do glamour, reforçando um alto grau de normalidade, ressignifica os padrões de beleza para a valorização de uma simplicidade inédita e surpreendente, beirando o que se costuma classificar como um retrato estilo portrait, pelo registro natural e espontâneo dos personagens fotografados ou, às vezes, emoldurando-os em um fundo neutro pra dar enfoque à sua indumentária.

15 a 20 de julho

Vagas : 20 | Mais informações e inscrições aqui

Com foco nas artes visuais e performances, a Residência Artística da 22ª edição do Festival Arte Serrinha tem como público-alvo artistas e estudantes de arte que já tenham uma pesquisa pessoal desenvolvida e queiram produzir e dialogar com outros artistas e também com o ambiente inspirador da Serrinha, a Mata Atlântica e a comunidade do nosso entorno.

Cada participante poderá contar com o espaço ideal para criar suas obras em dois ateliês que contam com paredes, mesas de trabalho e bancadas, além de poder explorar a área externa da Fazenda Serrinha, que tem uma tradição em produzir e mostrar obras que dialogam com a paisagem.

Virginia de Medeiros, artista visual e pesquisadora,  será a orientadora da proposta e, durante toda a semana, haverá outros artistas, pensadores e curadores convidados para comentar e conversar sobre as produções.

No final do Festival, as obras e pesquisas desenvolvidas serão mostradas ao público em uma exposição montada no próprio espaço.

Para participar, envie até o dia 10 de junho uma carta de interesse, seu currículo e um vídeo de até 2 minutos dançando.

Os candidatos aprovados serão notificados por e-mail até o dia 15 de junho. Nesse e-mail, forneceremos o link do Sympla para efetuar a compra da residência.

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Valor da residência:

R$500 inteira

R$250 meia

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Virginia de Medeiros é mestre em Artes Visuais pela EBA-UFBA. Doutoranda no Programa de Estudos Pós-Graduação em Comunicação e Semiótica PUC-SP. Sua prática artística tem como eixo: a alteridade e o ambivalente, o afetivo e o imagético campo das relações. Pressupostos comuns ao campo das artes e do documentário instrumentalizam a pesquisa: deslocamento, participação e fabulação. A artista participou da 31 ª e 27ª Bienal Internacional de São Paulo. Em 2015 ganhou o Prêmio PIPA voto popular e júri; foi artista premiada na 5ª Edição Prêmio Marcantonio Vilaça. Vencedora do 18º Festival Internacional de Arte Contemporânea Sesc_Videobrasil. Artista comissionada da 11 ª Bienal de Arte Contemporânea de Berlim 2020. Ao longo da sua trajetória realizou inúmeras exposições, entre elas: 2023 Ana Mendieta- Silhueta em Fogo/Terra Abrecaminhos, Sesc Pompéia [São Paulo]; 2020 11ª Bienal de Arte Contemporânea de Berlim, [Berlim]; 2019 Liebe und Ethnologie, HKW Haus der Kulturen der Welt, [Berlim]; 2019 Histórias Feministas, MASP [São Paulo]; 2017-2018 História da Sexualidade, MASP [São Paulo]; 2016 La réplica Infiel, Centro de Arte 2 de Mayo [Madri]; 2015 Rainbow in the dark: no joy e tormento of Faith, Malmö Konstmuseum [Malmö].

15 a 24 de julho

Vagas : 25 | Mais informações e inscrições aqui

A proposta desta residência é proporcionar aos participantes uma experiência imersiva na dança com um espírito de retiro na natureza. A ideia é misturar a teoria e a prática da dança com espaço para as pesquisas individuais de cada um e também lançar uma proposta performática coletiva para apresentar no final do processo. Com direção da experiente coreógrafa Morena Nascimento esta residência busca despertar um território livre e autoral para os participantes.

O objetivo é propor exercícios de organização do movimento através de princípios básicos sobre alinhamento, equilíbrio, tensão e relaxamento, queda e recuperação, fluência, acelerações e desacelerações, através da repetição de partituras coreográficas e improvisações guiadas, organizando a partir de pulsos rítmicos e redescobrindo o prazer de dançar coletivamente.

A residência é aberta para coreógrafos, dançarinos, atores, estudantes e artistas interessados em movimento e imagem. Todos passarão por um processo seletivo para participar desta experiência inédita no Festival Arte Serrinha e 25 participantes serão selecionados.

Para participar, envie até o dia 10 de junho uma carta de interesse, seu currículo e um vídeo de até 2 minutos dançando.

Os candidatos aprovados serão notificados por e-mail até o dia 15 de junho. Nesse e-mail, forneceremos o link do Sympla para efetuar a compra da residência.

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Valor da residência:

R$500 inteira

R$250 meia

Morena Nascimento

Graduada em dança pelo Instituto de Artes da Universidade Estadual de Campinas (2001) e, na Alemanha, pela Folkwang Hôchschule (2008). Atuou como professora convidada do curso de graduação no Departamento de Artes Corporais na Universidade Estadual de Campinas, ministrando a disciplina “Ateliê de Criação” V e VI, no período de agosto de 2010 a junho de 2011. Integrou de 2007 a 2010 o Tanztheater Wuppertal Pina Bausch, companhia com a qual continua contribuindo artisticamente como bailarina convidada. Integrou o 1° Ato Grupo de Danca, de Belo Horizonte, de 2001 a 2004. Ministrou aulas de Dança-Teatral Contemporânea para a Escola de Comunicação e Artes da Universidade de São Paulo, bem como cursos e workshops de dança em diversas instituições no Brasil e exterior, desenvolvendo ferramentas artístico-pedagógicas para o ensino da dança. Criou inúmeras obras autorais em dança, com as quais circulou em importantes festivais nacionais e internacionais, dentre as mais relevantes, “Clarabóia” (2010), “Um diálogo entre música e Dança” (2010), “Rêverie” (2013), “Antonia” (2016). “Um jeito de Corpo” (2018). Coreografou importantes companhias brasileiras de dança como o Balé da Cidade de São Paulo (SP), Cia de Dança Palácio das Artes (MG) e Balé do Teatro Castro Alves (BA). Pesquisa a interface entre dança e música, abrangendo as áreas de Dança Moderna e Contemporânea, Composição Coreográfica, Improvisação e História da Dança. É mestranda do PPGDança da Universidade Federal da Bahia sob orientação de Daniela Bemfica Guimarães.

20 julho

Mais informações e ingressos aqui

Imagine que você recebeu, hoje, um motivo muito bom pra te levar a um local.  Imagine que, como você, cada um dos quase 8 bilhões de habitantes do planeta, também receberam, igualmente, um motivo para se deslocarem para esse mesmo local.  O que tiraria aproximadamente 8 bilhões de seres humanos de sua casa no mesmo horário? O que levaria os quase 8 bilhões de habitantes do planeta para o mesmo local? Seria um único motivo?  Seriam 8 bilhões de motivos diferentes?

Neste momento, importam menos os motivos e mais o encontro. Hoje, tudo o que temos a oferecer é um local comum para esse encontro.

Uma Mulher que enterra suas raízes no solo e vira árvore. Uma Mulher que se desprende do chão e sobe aos céus. Um pipoqueiro. Uma vendedora de sonhos. Um homem que tenta se equilibrar em cima da Utopia. Alguém que trabalha. Alguém que é tudo isso junto. E alguém que se esconde num momento histórico onde tudo nos separa, queremos o ponto que nos une. ” anonimATO” é sobre tentar encontrar um lugar comum. 

Sobre matar e parir o teatro.  Sobre matar e parir a sociedade.  Sobre matar e parir cada um de nós. 

Te aguardamos no ATO.

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GRATUITO

Sobre Cia. Mungunzá

A  Cia. Mungunzá é uma das companhias mais inovadoras do cenário teatral brasileiro. Criada em 2008, o grupo desenvolve a dezesseis anos uma pesquisa cênica continuada, alinhando arte, cultura e vida, construindo uma narrativa e uma linguagem autoral, com montagens de peças com grande poder de comunicação com o público.

A Mungunzá firmou-se como grupo que trabalha com diretoras e diretores convidados, fator que ajuda a manter os processos cênicos vívidos. Na sua pesquisa busca a  polifonia e o hibridismo das linguagens artísticas, propondo a encenação como dramaturgia e o ato performático como atuação. Fomenta o fazer artístico como prática política e social. 

O grupo extrapola suas fronteiras ao criar em 2017, o Teatro de Contêiner Mungunzá, uma ocupação artística, sede do grupo, que atualmente é um dos espaços culturais mais pujantes da cidade de São Paulo, que está reverberando mundo afora com sua potente e poética gestão cultural de impacto em contextos de extrema vulnerabilidade social, somada a sua arquitetura sustentável, transformadora e comunitária.

Ficha Técnica:

Direção: Rogério Tarifa

Argumento: Pedro das Oliveiras

Dramaturgia: Verônica Gentilin

Textos (base para dramaturgia): Elenco, Rogério Tarifa e Verônica Gentilin

Elenco: Fabia Mirassos, Léo Akio, Lucas Bêda, Marcos Felipe, Paloma Dantas, Pedro das Oliveiras, Sandra Modesto, Virginia Iglesias

Direção Musical e Trilha sonora original: Carlos Zimbher

Direção vocal interpretativa e Composição musical do coro: Lucia Gayotto, Natália Nery

Corpo de trabalho (butô): Marilda Alface

Colaboração cênica: Luiz André Cherubini

Banda: Daniel Doc – guitarra, Flávio Rubens – clarinete, sax e rabeca, Nath Calan – bateria, João Sampaio – sub. guitarra, Luana Oliveira – sub. bateria

Pré produção musical: Daniel Doc

Figurinos: Juliana Bertolini

Assistente de figurino: Vi Silva

Construção figurino inflável: Juan Cusicanki

Cenografia: Fábio Lima, Lucas Bêda, Luiz André Cherubini, Zé Valdir

Adereços e bonecos: Zé Valdir

Poesia gráfica (placas, carrinhos e bandeiras): Átila Fragozo – Paulestinos

Treinamento de perna de pau: Fábio Siqueira

Contrarregras: Fábio Lima, Mariana Beda, Tony Francesco

Atirador de facas: Tony Francesco

Produção executiva:  Cia. Mungunzá,  Gustavo Sanna – Complementar Produções

Produção geral: Cia. Mungunzá de Teatro

08 a 28 de julho | Segunda, Quarta e Sexta

Vagas : 20 | Mais informações e inscrições aqui

Ateliê Oquecabeaqui?

Tibungar na natureza

Um convite a vivenciar um processo de aproximação e mergulho na natureza

Dia 1: Inventariar a vegetação local por meio de caminhada, desenhos, fotografias, gestos e sons no espaço. Para acordar todos os sentidos.

Dia 2: Encontro pautado pela respiração. Vamos começar o ateliê brincando com as palavras (in)spira e (ex)pira. Vamos meditar, nos inspirar na vegetação e inventar plantas com recortes de papéis artesanais, explorando as sobreposições. O ateliê expira (ou termina) com o batizado das plantas inventadas: sórrisobisco, bocaflô, jibunlugã.

Dia 3: Com um mapa em mãos, vamos coletar elementos da natureza, observar e conversar sobre como esses elementos chegaram ali: ventos ou fadas, chuvas ou bruxas. Criar histórias e marcar no mapa por onde passamos, o que e onde encontramos. Com os elementos coletados mais fios e fitas, vamos criar adereços e extensões do corpo: garras, chifres, barbatanas, caudas, asas. Por fim, vamos caminhar e performar, para descobrir novos movimentos com esse novo corpo. Isso é tibungar: dar um tibum, mergulhar, ir fundo.

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GRATUITO

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Oquecabeaqui? é um coletivo de arte, cultura e livre brincar para crianças e adolescentes, idealizada e conduzida por educadoras que têm como foco de investigação e atuação a arte e o brincar na infância. Com a intenção de levar suas oficinas de arte e espaços de brincar a diversos lugares da cidade, tornando-os acessíveis a crianças e famílias de diferentes camadas socioculturais, suas ações tiveram início em abril de 2017, em um ateliê móvel – uma kombi que já rodou muito por aí, levando arte e brincar, em suas mais variadas formas, para bebês, crianças e famílias. Em sua rota, a Kombi passou por instituições culturais, escolas públicas e privadas, feiras, hotéis, praças, celebrações familiares, entre outros lugares, em diferentes municípios.

Nossas ações acontecem nos mais variados lugares, transformando diferentes espaços em ateliês, de preferência ao ar livre. A kombi transporta toda a estrutura, materiais e instrumentos necessários para uma oficina de arte e ainda acolhe as crianças que querem ler ou brincar durante as oficinas.

Para organizar o espaço, a escolha do mobiliário e dos elementos disponíveis para as crianças é muito cuidadosa, privilegiando materiais naturais, objetos elaborados artesanalmente, brinquedos da cultura popular, além de brinquedos não estruturados que potencializam a imaginação das crianças. Cada pequeno detalhe é pensado para que todos sintam-se acolhidos e desafiados ao mesmo tempo. voz e escuta profunda, e participa de práticas criativas e de performance na Califórnia com o grupo seminal criado originalmente por Anna Halprin, o “Performance Lab”. 

Em breve divulgaremos as demais atividades. Aguarde!

Onde Acontece?

A programação do Festival acontece na Fazenda Serrinha, no Centro Cultural Serrinha e no Galpão Busca Vida.

  • Para chegar na Fazenda Serrinha (recepção do Festival, restaurante, barzinho, pousada e ateliê principal):
  • Para chegar no Centro Cultural Serrinha (acesso ao Parque Natural e shows):
  • Para chegar no Galpão Busca Vida (shows):

Temos estacionamento no local!

  • A entrada na Fazenda Serrinha e no Parque Natural Arte Serrinha é gratuita durante o período do Festival, exceto em dias de show ou espetáculo.
  • O Restaurante da Fazenda Serrinha funciona diariamente durante o Festival para café da manhã das 7h30 às 9h e para almoço das 12h30 às 14h30. O Barzinho do Ateliê funciona diariamente durante o Festival das 15h às 23h.

Fotos

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